
A reportagem-bomba da revista Veja desta semana não poderia ser mais oportuna. Enfoca a dramática realidade dos "órfãos da impunidade", ou seja órfãos de pais assassinados por menores de idade que na linguagem politicamente correta são denominados "adolescentes". Quanto flagrados praticando o crime e detidos pela política, o jornalismo politicamente correto não fala em prisão, informando que tal delinquente foi "apreendido".
A legislação que abençoa esses marmanjos que agem com requinte de crueldade jamais vista - mataram recentemente uma dentista incendiando-a viva! - também veda a publicação de fotos desses criminosos. Normalmente, depois de cumprir um período de recolhimento em uma dessas instituições destinadas a abrigar menores delinquentes que quando muito chega - se chegar - a dois ou três anos, e são liberados.
Anota, Veja, de forma absolutamente certa, que enquanto o governo e as ONGSs se ocupam em amparar assassinos de todas as idades, uma geração de vítimas invisíveis cresce sem pais e sem apoio.
A questão dos criminosos menores de idade abençoados por uma lei espúria coloca hoje os cidadãos à mercê desses bandidos mirins que passaram a ser usados pelos bandidos maiores. Como a lei é frouxa e cínica, esses menores funcionam como laranjas das quadrilhas.
Agora já há um projeto para diminuir a maioriade penal. No entanto essa providência completamente procedente vem sendo bombardeada pelo PT e seus sequazes e uma míriade de ONGs que funcionam como entidades difusoras do pensamento politicamente correto. Calcula-se que há no Brasil hoje mais de 300 mil ONGs às quais são repassados bilhões de reais todos os anos.
A edição da revista também trás uma entrevista com Coronel Onivan Elias de Oliveira sobre uma decisão polêmica do comando geral da polícia militar da Paraíba, ou seja, a retirada da caveira, símbolo do BOPE do estado, onde o Coronel afasta a tese de que a caveira faz apologia ao crime e à violência. "A cruz do cristianismo pro acaso significa tortura? A caveira trespassada significa a vitória da vida sobre a morte e do bem sobre o mal", declarou.
E disse mais: declarou que temia pro prejuízos psicológicos na tropa. "Todos ficaram tristes com a decisão". A retirada foi uma reivindicação de entidades ligadas aos Direitos Humanos, com reforço do deputado federal Luiz Couto (PT), que é padre e anunciou que iria defender a proibição para o resto do Brasil.
Coronel Oliveira não acredita na extensão da medida. Para ele, o único Bope do Brasil sem a caveira será o da Paraíba mesmo.
*Sertão Informado com Jornalista Luis Torres