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Usar celular ligado à tomada é perigoso, dizem bombeiros

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Em pouco mais de um mês, duas pessoas morreram em Goiás,

vítimas de descargas elétricas produzidas por raios, durante tempestades. O lavrador Éric Henrique Oliveira, 18, em

Bonfinópolis, a 33 km de Goiânia, e Josimar João Coelho, 15, no mês de novembro em Goianésia. Ambos usavam celulares ligados

em tomadas quando morreram.

Pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta o número de

100 pessoas que morrem no País todos os anos, vítimas de raios. O Brasil é o país mais atingido por descargas elétricas no

mundo: são 60 milhões por ano, acompanhado pelos Estados Unidos, com 30 milhões, e pelo Sudão, em terceiro lugar.

Por

estar no período de chuvas, os bombeiros alertam: não usar aparelhos ligados a fios. Celulares com carregadores de bateria e

telefones fixos, computadores, videogames e outros eletrônicos devem ser desligados assim que começar a chover.

“A

corrente elétrica vai procurar o meio com menor resistência para poder se dissipar e a pessoa pode se tornar um condutor”,

explica o capitão Hofmann Gomes Rodrigues, do Corpo de Bombeiros de Goiânia.

“Podemos fazer uma analogia com água

dentro de uma tubulação. Ela vai procurar o caminho mais fácil de sair. Assim acontece com a descarga elétrica”, diz.


Atender ao telefone sem fio ou ao celular desplugado da tomada, não oferece riscos. “A descarga passa pela pessoa, porque

é melhor do que passar por uma parede, ou algo de madeira. Por ter uma grande quantidade de líquido no corpo e pelo líquido

ser relativamente um bom condutor de energia”, afirma o professor de física do Instituto de Física da Universidade Federal de

Goiás (UFG) Carlito Lariucci.
Outras medidas para evitar descargas elétricas são: não se abrigar embaixo de árvores e

postes de energia elétrica; evitar locais abertos, praias, botes, topo de elevações, rios e piscinas. “Se você está num local

descampado, você se torna o ponto mais elevado do lugar, um mediador entre a nuvem e o chão. Isso aumenta a probabilidade de

ser atingido por uma descarga elétrica”, explica Lariucci. A melhor alternativa nesta situação é se agachar. “Deitado, você

terá uma maior superfície do corpo em contato com o chão. Sentirá mais os efeitos, caso o raio caia.”

Outra dica é

evitar tomar banho no momento da tempestade e não entrar em piscinas, rios ou lagoas. “A água impura é um excelente condutor

de energia elétrica”, afirma o capitão Hofmann.

O raio é um tipo de eletricidade natural que pode ser identificado por

duas características principais: o trovão, que é o som provocado pela expansão do ar aquecido pelo raio, e o relâmpago, que é

a intensa luminosidade que aparece no caminho por onde o raio passou.

As nuvens se carregam eletricamente, por isso

os raios ocorrem. Pode ser comparado como uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo ligado na terra.

Fonte: Jornal DM

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